terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pedro Herz, a Livraria Cultura e os novos tempos

Foto: Pedro Coppini

“Nunca falei para uma platéia tão grande”, disse o presidente do Conselho da Livraria Cultura, Pedro Herz, durante a palestra “Livro: perspectivas de negócios’, para mais de 400 alunos da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis da UPF. Ele foi recebido pelo diretor da unidade acadêmica, professor Eloi Dalla Vechia.

Bem informal, Pedro Herz pediu para sentar e contou a história da sua empresa. Para surpresa de muitos, começou dizendo que tem mais de dois mil funcionários e nenhuma secretária,mesmo nas filiais. “Se vocês ligarem para o meu ramal, se estiver na mesa eu atendo e se não estiver fica o recado na secretária eletrônica”.

Seus pais eram alemães e vieram para o Brasil fugindo do nazismo, em 1938. Primeiro ficaram por uns tempos na Argentina e depois escolheram São Paulo para morar, cidade onde Pedro e o irmão nasceram.

Quando percebeu que vários amigos alemães que também estavam no Brasil sentiam falta de livros no seu idioma, a mãe foi em busca de um financiamento com um importador conhecido, comprou dez livros e começou a emprestá-los. Da garra e visão de Eva nasceu ali a Livraria Cultura, hoje um império com 11 filiais, a 12ª que será inaugurada semana que vem no Rio de Janeiro e o projeto de nos próximos anos partir para uma gestão profissional, abrindo o capital da empresa.

Desde o ano 2000 a Livraria Cultura trabalha também com CDs e DVDs e foi pioneira no uso da Internet para as vendas (18% do faturamento). Essa história de sucesso envolve dois fatores fundamentais: “Investimos muito em tecnologia e Recursos Humanos. Nossos funcionários recebem uma ótima remuneração, acima do mercado, mas exigimos muito. Eu não vendo livros, eu vendo conteúdo”.

Pedro diz que os novos tempos trouxeram um mercado complicado, onde tudo vira obsoleto com muita facilidade. “Não basta ter a formação, é preciso estar informado o tempo todo para garantir espaço no mercado de trabalho.”

“O hábito de leitura nasce em casa”, ele garante. Não acredita que o livro digital vai substituir o livro impresso: “É positivo, estimula a leitura em outro espaço físico”. E quando perguntaram quais os livros que recomenda, foi direto: “Não recomendo livro nenhum e não releio nada, há muita coisa nova para se conhecer”

Uma nova linguagem para a internet



Foto: Cláudio Tavares

Já vivemos a era do cérebro global, e ele é representado pela internet e todos que a utilizam. O filósofo da cultura da internet, o tunisiano Pierre Lévy, abordou o assunto na conferência “Horizontes do conhecimento na era digital”, que aconteceu às 20 horas de hoje (23) na 14ª Jornada Nacional de Literatura. Autor do conceito de inteligência coletiva, ele é um defensor ferrenho da internet como uma forma de democratização da cultura.

Durante a conferência, Pierre apresentou mapas e esquemas didáticos que mostram a sua concepção de uma nova linguagem para nortear e avaliar o sentido dos dados trocados pela rede. “Trata-se de uma utopia linguística, mas que pode se tornar real e mudar a maneira como lemos e escrevemos”, disse em um inglês temperado pelo sotaque francês. Essa língua seria capaz de categorizar dados como se quiser, incorporando significados. “Esses significados não são absolutos, por isso costumo chamar isso de jogos de interpretação coletiva.”

Relacionando o universo material e espiritual (da cultura simbólica), ele reforçou que estamos explorando novas relações mentais a partir do uso extensivo dos computadores e da internet. Isso estaria transformando a nossa habilidade cognitiva. “O aumento da capacidade de gravar e armazenar dados continua crescendo, e podemos transmitir informações de qualquer lugar para outro”, disse. “Estamos apenas no começo desse processo e precisamos refletir sobre isso. Ainda não sabemos como usar todo esse potencial.”

Para ele, a exploração das mídias digitais deveria estar a serviço do processo de recepção e transmissão de cultura. “Estamos vivendo um grande momento de transformação, que considero tão importante quanto a transição da cultura oral para a escrita”, destacou.

O homem da ficção científica

Foto: Tiago Lermen


A coletiva do americano Nick Montfort foi além das palavras. O poeta, cientista da computação, professor associado do Massachusetts Institutde of Technology (o famoso MIT) falou sobre obras de ficção interativas em novos formatos para a internet e mídias digitais e mostrou no computador como elas funcionam. Ele participará nesta quarta da conferência "Literatura e imaginário no século 21", na programação do 10º Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio Cultural, com o tema "Culturas, Leituras e Interações: das comunidades orais às redes sociais", das 8h30 às 9h30, no auditório do Iceg (prédio B5), Campus I.


Há anos ele experimenta novos formatos interativos, levando a literatura a outros suportes e modalidades. Ele define ficção interativa como uma forma específica de literatura eletrônica desenvolvida no computador, com interface com os games. Para ele, no Brasil a referência mais forte de ficção interativa é a poesia concreta. “Existem espaços para trabalhar com idéias literárias em um conceito de videogame. Se eu entender como ação, combate, espetáculo, o videogame é a alternativa para entender melhor a perspectiva dos personagens e o uso das palavras.” Nick elogiou o trabalho da Jornada por abrir espaço para discussões de novos formatos e ofereceu o endereço do seu site para quem estiver interessado em saber mais sobre o assunto: nickm.com.

A menina do cabelo verde


Azul ou verde? Bom, as opiniões divergem, mas Flourish Klink chama atenção por onde passa. E parece não ter a menor ideia disso. Na 14ª Jornada Nacional de Literatura, ela participa do debate “Experiências de formação de leitores: ampliando redes”, às 8h30, no dia 26, dentro da programação do 10º Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio Cultural. Com apenas 24 anos, ela dá aulas no conceituado Massachusetts Institute of Technology, o americano MIT, sobre A cultura dos fãs clubes, e as comunidades virtuais que se formam a partir disso. E ela começou muito cedo. Aos 13 anos, ela ajudou a fundar o FictionAlley.org, a maior comunidade virtual de fãs do bruxo Harry Potter. Ela continuou envolvida com o tema e hoje faz parte do conselho da HP Education Fanon, que promove conferências sobre Harry Potter. Flourish também lidera a divisão de Cultura do Fã dos Alquimistas e auxilia no mapeamento e implementação das ações dos projetos multimídia, que envolvem conversar com os fãs e também formar novos admiradores para as histórias de clientes.

O desafio da arte em tempos digitais

Foto: Claudio Tavares

As mutações em torno da forma de ler e de se produzir a literatura foram tônicas no debate “Literatura e arte na era dos bits”, que aconteceu às 14 horas desta terça (23), no Palco de Debates, na 14ª Jornada Nacional de Literatura. A artista digital e professora Giselle Beiguelman, a filósofa Márcia Tiburi, o quadrinista Mauricio de Sousa, o crítico inglês de literatura infantil Peter Hunt e a escritora e estudante Luisa Geisler, vencedora da categoria de contos do Prêmio Sesc de Literatura de 2010 participaram do debate.

Entre os vários depoimentos relevantes para o tema, a artista digital e professora Giselle Beiguelman concentrou a sua fala nas novas possibilidades de produção de arte em dispositivos móveis. “Ao nos abrirmos para discutir a arte em redes, precisamos repensar o contexto de leitura, em que as plataformas se multiplicam, para um leitor em trânsito e que faz outras atividades ao mesmo tempo.” Ela mostrou vídeos de códigos que carregariam informações pessoais em celulares, e a de um aparelho cuja tela muda de tamanho dependendo da necessidade.

Giselle, que reflete há alguns anos sobre a arte no contexto de redes, avalia que é provável que o livro eletrônico permita uma leitura socializada. “Acredito que deva ser uma literatura pensada para um leitor que divide a sua atenção entre objetos simultâneos, e que está em trânsito e faz a leitura em dispositivos móveis”, disse. Assim como Peter Hunt, ela destacou que o leitor será um coautor. Nada disso, porém, decretaria a morte do livro impresso.

O cartunista e a cidade

Foto: Max Cenci

O artista gráfico e jornalista Edgar Vasques integrou o primeiro dia do Encontro de Escritores Gaúchos na Jornada, de certo modo representando a criação literária aliada à plástica. Ele é autor de histórias em quadrinhos, charges, cartuns e afirma que a literatura hoje está muito associada à criação da imagem. “Existe um acervo crescente de literatura ilustrada, fenômeno que começa nos anos 50. Com todos os aperfeiçoamentos dos processos gráficos e a chegada da eletrônica, esse processo se ampliou muito, então, a Jornada está caracteristicamente acompanhando o tempo”, relatou.
Além disso, Vasques explica com precisão o potencial dos quadrinhos como formador de leitores: "o aporte da imagem é muito importante, né? Facilita a entrada no mundo da ficção se houver o interesse e o apoio da imagem junto do texto. Este sempre foi o grande diferencial do quadrinho".
No Encontro, ele demonstrou imagens do seu trabalho relacionadas ao tema da cidade. "A cidade funciona como cenário e às vezes personagem da narrativa. Tenho feito muitos quadrinhos históricos e, nisso, há uma pesquisa de roupa, dos meios de transporte, do equipamento urbano das cidades."

O fenômeno dos gibis


Foto: Cláudio Tavares

Entre o diálogo com o público e o manuseio de um pincel atômico sobre folhas num cavalete, Mauricio de Sousa marcou sua presença na Jornada de Passo Fundo. O paulista de Santa Isabel falou um pouco sobre o desenho, seu processo de desenho e até demonstrou ao vivo que o criador não se esqueceu como modelar suas criaturas - ou, nas palavras dele, seus "filhos": os personagens da Turma da Mônica. Ele ainda chamou duas crianças ao palco, para que mostrassem suas habilidades. Enquanto apreciava as pequenas mãos criando formas com o pincel, observou: "adoro desenho de criança. Diz muito da personalidade, do espírito..."

Entre outras coisas, o famoso cartunista respondeu às perguntas da plateia, revelando alguns de seus projetos, como a inserção de personagens de várias regiões do Brasil e de um garoto politicamente correto ("Marcelinho") no Bairro do Limoeiro. O autor repassou a pergunta de uma pequena leitora - se deveria criar a versão adulta Turma da Mônica - à plateia... e teve resposta positivíssima! Então, provocou: "Em homenagem às Jornadas Literárias, eu vou voltar para São Paulo e conversar com meus roteiristas para ver como a gente cria este 3° patamar da Turma".

Por fim, Mauricio ainda recomendou ao público: "a melhor coisa que você tem que fazer é o que a professora Tania e o pessoal aqui falou: ler cada vez mais".

O Pai da Mônica já passou pela Jornadinha, mas tem outra participação na Jornada: após o almoço, às 14 horas, ele estará de volta ao Circo da Cultura, ao lado de Giselle Beiguelman, Marcia Tiburi, Luisa Geisler e do inglês Peter Hunt, no debate "Literatura e arte na era dos bits".

O vencedor e seus contos

O escritor João Goulart de Souza Gomes (2° à direita) recebe o Troféu Vasco Prado / Foto: Cláudio Tavares

João Goulart de Souza Gomes foi o grande vencedor do Concurso de Contos Josué Guimarães. O escritor baiano foi premiado com R$ 5 mil e uma viagem de dez dias a Santiago de Compostela, na Espanha, onde poderá estudar durante este período na Universidade de Compostela. Ele fala sobre o trabalho: "São três contos. O primeiro é “Moira e a Lenda”, um conto mítico sobre o encontro dessa deusa com um mecânico e que muda o destino dele. O segundo é “Socorro”, a história de uma tragédia de amor, envolvendo incesto. Já o terceiro é “Invasão bárbara em Paris”, um conto baseado em um fato verídico, uma vez que os vikings invadiram mesmo a cidade nos séculos 8 e 9.

Seminário Internacional: estudos e pesquisas acadêmicas reforçam o hábito da leitura



Discutir os rumos da leitura e suas transformações na era digital, focando especialmente as comunidades orais, é o objetivo do 10º Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio. O encontro começou nesta manhã, com sessão solene com a presença do vice-reitor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Leonardo Gil Barcellos; do presidente da Fundação Biblioteca Nacional Galeno Amorim; da coordenadora da Red de Universidades Lectoras e coordenadora do Seminário Maria Del Mar Campos Fernandez Figares, e do vice-reitor da Universidade de Huelva, José de Lara Ródenas.



Já tradicional no calendário da Jornada, esse simpósio é itinerante. Hoje envolve uma série de universidades europeias (portuguesas, espanholas e de outros países) e acontece em anos ímpares nas Jornadas, e em anos pares na Europa. Aliás, todos os participantes da solenidade de abertura reforçaram a importância deste seminário para fomentar pesquisas universitárias no setor, e assim, estimular o crescimento da própria leitura no Brasil e a criação de novas políticas públicas de incentivo.


O presidente da Fundação Biblioteca Nacional Galeno Amorim destacou o poder dos estudos e pesquisas acadêmicas que elucidam questões relativas à leitura e mostram lacunas para suscitar ações de incentivo. Já o vice-reitor da UPF, Leonardo Gil Barcellos, salientou como as Jornadas estimularam (e continuam estimulando) o apetite de novos leitores: na cidade, até as crianças pequenas de 3 anos gostam de receber livros de presentes, contrastando com o que costuma acontecer no resto do País.

Na sequência da abertura, aconteceu a primeira mesa do Seminário, com o tema “A tradição oral e a literatura na era digital”. Uma das palestrantes foi a professora espanhola Maria Del Mar Campos Fernandes Figares, que também é coordenadora do 10º Seminário e representa ainda a Red de Universidades Lectoras – uma associação de 33 universidades de todo mundo comprometidas com o compromisso de estimular e difundir a leitura, da qual a UPF faz parte. “Com a internet, é possível encontrar contos em várias versões, assim como acontece com os contadores. Com a rede virtual, dá para se retomar e compartilhar contos”, diz ela sobre as possibilidades de difusão da tradicional cultura oral de literatura na era digital.


Participaram da mesa também a professora Juracy Saraiva, da Universidade de Almería (Espanha), o professor Elias Feijó, da Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), a professora Maria del Carmen Quilles Cabrera, também da Universidade de Almería. “Na era digital, é preciso criar comissões multidisciplinares de professores para estimular a leitura nas universidades”, reforçou Maria Del Carmen durante a sua fala, mostrando aos participantes de que forma isso já é colocado na prática.

João Almino: "Todos vivemos um pouco através das redes"

João Almino, com o livro “Cidade Livre” (Record), foi o vencedor do Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura 2011. Esta manhã ele participou de coletiva de imprensa e falou um pouco de sua vida, citando que começou a ler muito cedo os regionalistas nordestinos na biblioteca do pai: “Com 14 anos tive o privilégio de ler Graciliano Ramos”. Ele confiava muito no seu livro para vencer o prêmio e disse que estava feliz por estar bem acompanhado pelos vencedores anteriores e também pela qualidade dos escritores finalistas que disputaram com ele. Sobre a obra premiada, explicou a ligação com a linguagem da Internet: “Achei que o universo dos blogs estava crescendo muito na nossa vida cotidiana, todos vivemos um pouco através dessas redes. Mas o blog não é o centro da narrativa, eu tomei partido por uma literatura mais bem acabada, apenas incorporei a linguagem do blog, mas mesmo esse relato passa pelo crivo do personagem que é o revisor. Na época eu comecei um blog para sentir como funcionava um blog”. 

Livro digital ou livro impresso? João Almino acha que os dois se alimentam: “Há certos livros que eu quero em papel, outros eu não quero, só preciso consultar. Principalmente quando eu viajo facilita muito, em vez de malas pesadas eu escolho dentro do kindle o que eu quero ler”.

Chuva, frio, mas as crianças da Jornadinha curtiram tudo

Nem manhã chuvosa com temperatura de 9°C foi empecilho para a Jornadinha: arquibancadas lotadas prestigiaram o espetáculo da Intrépida Trupe. O espírito circense envolvia as crianças presentes, que assistiam boquiabertas às acrobacias no palco e nos telões. A trilha sonora agitada e as mudanças de luzes criavam a atmosfera para o desencadeamento da ação: encenações, palhaçadas, perseguições e artistas girando e se contorcendo junto a elásticos. Uma figura sentada num balanço ascendente e acrobatas subindo por fitas, avançando por sobre a plateia, foram o ápice da performance, fazendo com que a maior parte do público virasse o pescoço e subisse nas cadeiras, ansioso por um desfecho. Depois, foi a vez de Humberto Gessinger, vestido todo em azul, pisar novamente o picadeiro do Circo para mais uma interpretação de "Sagração da Palavra", a canção da Jornada, acompanhado em coro pela plateia.

Confira as atrações da Jornada nesta terça

A Jornada já começa a todo vapor nesta terça-feira! O Gato Gali-Leu, Natália e Mil-Faces abrem a 6ª Jornadinha, às 9 horas. Em seguida, às 10, Maurício de Sousa fala com seus pequenos leitores, logo antes do show “O elefante e a joaninha”, de Hélio Ziskind e Banda.

Além da Jornadinha, a manhã reserva boas atrações. Entre elas estão o 10º Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio Cultural – que conta com personalidades como o presidente da Fundação Biblioteca Nacional e o Vice reitor da Universidade de Huelva, na Espanha -, no Auditório da Odontologia, e o 4° Encontro da Academia Brasileira de Letras, com Domício Proença Filho e Geraldo Holanda Cavalcanti.

Vale conferir o 3° Encontro Estadual de Escritores Gaúchos que traz ao Auditório do Centro de Educação e Tecnologia (prédio B3) uma discussão sobre o tratamento literário dos aspectos urbanos. Para tanto, foi escalado um grupo devidamente heterogêneo: nada menos que Flávio Ferrarini, Paulo Neves, Vitor Ramil, Edgar Vasques e o novato Ismael Caneppele .

À tarde, às 14 horas, o foco no picadeiro principal é o aguardado debate “Literatura e arte na era dos bits”, que reúne Giselle Beiguelman, Marcia Tiburi, Maurício de Sousa, Peter Hunt e Luisa Geisler (esta, vencedora do Prêmio SESC de Literatura de 2010). Ainda no mesmo local, Cid Campos apresenta sua música (19h) e o filósofo tunisiano da cibercultura, Pierre Lévy, encabeça uma conferência (20h).

Começa hoje a grande novidade da programação. É a Jornight, na Lona Vermelha, a partir das 19h30, com a participação de Elisa Lucinda com “Parem de falar mal da rotina”.