Foto: Divulgação/Natália Piserni |
Às 14h do dia 25 de agosto, na Lona Azul do Circo da Cultura da Universidade de Passo Fundo, Cláudio Fragata dialogará com um público cativo: leitores de suas obras, cursando do 6° ao 9° ano escolar. Em sua primeira participação na Jornadinha, o autor deve discutir com os presentes sobre seu livro "Zé Perri", que conta sobre as várias visitas do escritor Antoine de Saint-Exupéry (autor do clássico "O Pequeno Príncipe") ao Brasil, mais especificamente a Florianópolis, quando trabalhava como piloto de avião.
Sobre as possibilidades para as crianças na conversa, Fragata diz: "Elas terão mais chances de interagir com o autor. Tirar dúvidas, matar a curiosidade, dizer o quanto gostaram (assim espero!)". A preparação para este encontro, com leitura prévia das obras em discussão no evento, foi feita ainda nas salas de aula, na Pré-Jornadinha e visa a aproximar ainda mais leitor e autor.
A respeito da necessidade de motivar nos jovens o interesse pelo livro impresso, Cláudio Fragata declara: "Não acredito que as novas mídias ameacem o livro. Não há nada parecido com um livro. Um livro será sempre um livro, algo para se manusear, folhear, olhar e mergulhar fundo em suas páginas, imaginar, voar".
Apesar da magia do livro, Fragata também pode ser lido na internet: está disponível em perfil no Facebook e em seu site oficial, que traz histórias, fotos, entrevistas e outras coisas mais aos leitores virtuais.
Ele considera importante a criação de um ambiente de leitura, que, por outro lado, não deve deixar de dividir espaço com internet, videogame, iPod etc. A proximidade do livro, seja nas mãos de parentes, seja frequentando bibliotecas e livrarias, ajuda a criar o ambiente para frutificar o hábito da leitura. Por isso, conclui: "Porque ler não é milagre. Exige esforço e estratégia. Em outras palavras, educação. Aquela que começa em casa. Não dá para passar essa responsabilidade aos professores. Eles também não fazem milagres".
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