Faz cerca de 8º C em Passo Fundo, mas a sensação térmica é de 5º. Nos arredores do Circo da Literatura, sente-se ainda mais frio, por causa do vento que serpenteia e deixa as extremidades geladas. Mas isso parece detalhe quando se vê a movimentação de trabalhadores que terminam o trabalho para a abertura da 14ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo, que acontece hoje às 19h30. Aqui, a equipe que monta o circo veste cachecóis, luvas e gorros – preparando o local para encontros quentes, e debates que prometem aquecer as discussões em torno dos escritos e novas plataformas digitais.
A impressionante área do Circo da Cultura tem 12 mil m². Ocupados por uma imensa lona de circo colorida com cadeiras para cinco mil pessoas. Quatro lonas menores são reservadas às crianças na 6ª Jornadinha Nacional de Literatura, e uma adicional ao público jovem para a primeira Jornight.
Inúmeros trabalhadores se movimentam pelo Circo da Cultura, entre escadas, mesas de som, cordas e lonas. Alguns dos artistas já estão no camarim se aquecendo para os ensaios, autores dão entrevistas para as emissoras de televisão que já estão a postos, os inscritos começam a pegar os seus materiais.
Ao todo, mais de 600 pessoas trabalham na organização e montagem do encontro. Entre eles, 220 voluntários, chamados de Jornadetes e os Jornadeiros – alunos da Universidade de Passo Fundo. Sob o toldo da lona azul que acabava de se instalar, eles se aglomeravam ouvindo as instruções operacionais para os próximos dias.
Tiana Godinho de Azevedo, acadêmica da UPF, trabalha este ano pela terceira vez como Jornadete. "Eu acho muito interessante, porque dá para conhecer várias pessoas novas, livros, autores e ter contato com várias manifestações artísticas diferentes", comenta. Antes de ingressar no time da Jornada, ela participava como espectadora e, neta edição, deve ajudar na Jornadinha, nas atividades paralelas, nas sessões de autógrafos, Lona Vermelha e, se conseguir, na Jornight.
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