sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Novo espaço cultural em Passo Fundo homenageia um escritor especial

Hoje, está sendo inaugurado um novo espaço cultural em forma de livro aberto em Passo Fundo, com 96 metros quadrados: o Quiosque da Leitura Roberto Pirovano Zanatta. Localizado na Praça Antonino Xavier e Oliveira, em frente ao Hospital da Cidade, o espaço homenageia o escritor prodígio originário da cidade, autor de três livros infantis que faleceu em 2008 com apenas 10 anos, vítima de um tumor cerebral.

O espaço cultural conta com acervo multimídia e oferecerá à comunidade cursos de inclusão digital, nos mesmos moldes do Largo da Literatura, localizado na Praça Armando Sbeghen. O funcionamento será diário, das 8h30 às 17h30. Todas as atividades a serem realizadas contam com a parceria entre a Universidade de Passo Fundo (UPF), Prefeitura de Passo Fundo e o Instituto Roberto Pirovano Zanatta. E já a partir de hoje acontece uma intensa programação cultural com contação de histórias e artistas convidados.



Democratizar o acesso à arte e espalhar as suas sementes criativas pela cidade é uma maneira apropriada de homenagear Roberto Zanatta. A história dele é comovente. Com apenas 8 anos, ele publicou o seu primeiro livro “O explorador e suas aventuras”, uma história recheada de peripécias, personagens que encolhem, ilhas perdidas, monstros e uma missão secreta. Desafiado pela professora Tania Rösing, o jovem escritor foi além. Surgiu então “O caça-monstros”, onde o barbudo Pip é o destaque. Apaixonado pelos contos misteriosos, ele escreveu também “Mr. Xadrez em o desaparecimento do diamante”, uma investigação relacionada ao desaparecimento de um anel com um diamante de 80 quilates. Não bastasse toda essa produção, a mãe do menino garante que ele já tinha quatro outras obras em andamento (uma delas sobre guerra e outra sobre seu convívio hospitalar) e mais dois contos de mistério quase finalizados.

Um comentário:

  1. Espaços de leitura ou outras formas de cultura é admirável...Iniciativas como essas devem ser copiadas ou servir de referência, pois não construimos cidadãos participativos e tranformadores da sua própria realidade sem dar a eles o direito de expressão...Abraços....
    adélia menezes dos Santos

    ResponderExcluir