A escritura de Heloisa Seixas não se prende a faixas etárias. Autora versátil, ela tem sete livros de literatura adulta publicados, quatro romances e três de contos, e até mesmo um de não-ficção. Mas também escreveu um livro infantil, “Histórias de bicho feio” (Companhia das Letrinhas, 2006) e outros para jovens como “Frenesi” (Rocco, 2006), com contos de terror; “Uma ilha chamada livro” (Record, 2009), com crônicas sobre ler e escrever; e “O prazer de ler” (Casa da Palavra, 2011), sobre leitura. Durante a 6ª Jornadinha, será discutido o seu livro “Contos mais que mínimos” (Tinta Negra, 2010), que contém minicrônicas, destinado a jovens adultos. Ela estará presente no dia 26 de agosto, das 14 horas às 16h30 na Lona Verde.
Em sua opinião, o mais importante é mostrar que ler é um prazer, e não uma obrigação. “É importante levar livros para as crianças, sejam clássicos ou não. Quando se consegue inocular nos jovens o vírus da leitura, isso fica como algo eterno, que não se apaga.”
Também acredita que a tecnologia possa ser uma aliada da leitura, quando bem empregada. “Você pode ler um clássico da Jane Austen num Ipad e ele continuará sendo um clássico da Jane Austen. E, mesmo com toda a informação disponível, o livro será sempre atraente para o jovem - pois só ele permite que o leitor seja coautor e não um mero espectador.”
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